Regnum hominis: Prolegómenos para una antropología filosófica de la crisis ambiental

A filosofia clássica, a dos gregos para ser mais preciso, nasceu com uma pergunta simples e essencial: e o homem? O homem sobre quem eles despejaram suas preocupações, no entanto, não era aquele que estava prestes a cair na insondável vertigem da consciência, mas aquele que ansiava por encontrar seu lugar no mundo.
As preocupações cosmológicas dos primeiros pensadores helênicos abriram caminho para que a aventura do pensamento abstrato iniciasse sua jornada embrionária, e para que essa reflexão desse origem a uma ciência do comportamento racional (ética) entendida como a forma do ser humano se relacionar com seu próprio ser. ambiente.
Hoje, diante do abismo da crise ecológica planetária, podemos afirmar que as preocupações de nossos ancestrais ganharam nova força; e ao lado da tradição moderna, surgiram formas de compreensão do mundo antes marginalizadas, tanto no discurso quanto na imagem e na ação.
O encontro entre essas ecologias "alternativas" e aquelas que emergem do caminho crítico do pensamento moderno está oferecendo a possibilidade, por seu alcance ecumênico, de construir, ao invés de um conceito acabado do humano, uma prática histórica de humanidade.